
Na quarta-feira (10/09), o influencer e ativista da extrema-direita e aliado do presidente Donald Trump, Charlie Kirk, foi baleado enquanto estava discursando na Universidade Utah Valley, durante uma turnê com pelo menos 14 eventos programados em campi universitários pelo país neste outono. Ele chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

Com 31 anos, Kirk, era uma das vozes mais ativas do conservadorismo norte-americano e começou a se interessar pelo conservadorismo ainda no ensino médio.
Após ser rejeitado pela Academia Militar de West Point, ele fundou em 2012 a Turning Point USA, uma organização conservadora juvenil presente em dezenas de escolas e universidades dos Estados Unidos. Desde então, o grupo cresceu de forma exponencial: suas receitas saltaram de US$ 4,3 milhões em 2016 para US$ 92,4 milhões em 2023, segundo a imprensa americana.
O ativista teve um papel importante para a mobilização de jovens mas também, manteve laços com Trump tanto para o movimento de campanhas como “Estudantes com Trump” para movimentar votos, quanto participando de cerimônias familiares no Salão Oval, gabinete e local de trabalho do presidente dos Estados Unidos.
“Ele é um animal, um animal completo… O que ele fez é vergonhoso. Charlie Kirk era uma grande pessoa, um grande homem, grande em todos os sentidos”, disse o presidente ao citar o atirador.
Inicialmente, testemunhas relataram que o atirador estava em um prédio a cerca de 180 metros de distância. O FBI classificou o homem como uma “pessoa de interesse” (termo jurídico usado para designar indivíduos que podem ser suspeitos de um crime) e anunciou na rede social X (antigo Twitter) uma recompensa de US$ 100 mil (cerca de R$ 631 mil) para quem fornecer informações sobre ele.