A batalha entre facções criminosas no Brasil tem causado danos a inocentes por causa de Sinais de mão, como gestos com a mão em imagens divulgadas na internet. A ocorrência recente de assassinatos motivados por gestos com os dedos, vistos como emblemas de facções rivais, acende um sinal de alerta no país.
Recentemente, guias de turismo têm aconselhado grupos de turistas a evitarem tirar e compartilhar fotos com sinais e gestos. Armindo Madoz Robinson, advogado e docente de Direito Penal, ressalta que essas ações atuam como uma demonstração de domínio territorial. Ele esclarece que a aplicação de sinais faccionais, como o “sinal do três”, ultrapassa a identificação de membros; trata-se de um instrumento de intimidação. “Essas ações reforçam o domínio da facção sobre o território e intimidam os adversários”.
Os sinais de mão é parte da estrutura dessas facções. A Polícia Civil e o Ministério Público também monitoram gestos que possam sinalizar apologia ao crime. As facções utilizam esses sinais para afirmar seu domínio em territórios em disputa. Em áreas de intensa disputa, qualquer provocação é punida com extrema violência.
As facções criminosas, além dos gestos com os dedos, empregam outras formas de comunicação para evidenciar sua pertença e domínio territorial. Em determinadas áreas, cortes de cabelo e sobrancelhas com determinados riscos (2 estão ligados ao CV e 3 ao BDM) também são vistos como emblemas faccionais.
Tipos de corte:
Há também, o uso de tatuagens tais como o pentagrama, ligado à facção Katiara, ou escorpiões, utilizados por integrantes do Comando Vermelho. Estes são mais exemplos de como as facções podem utilizar símbolos visuais para simbolizar poder e fidelidade.
A história de um rapaz brutalmente espancado até a morte por usar uma camiseta com a imagem do Mickey Mouse, associada à facção A Tropa, destaca o perigo até no vestuário. O assassinato ocorreu em janeiro deste ano no Recôncavo Baiano, segundo o jornal Folha do Estado, e ilustra como as facções levam os códigos visuais a sério, mesmo quando o indivíduo não tem ligação com o delito.
Veja a Reportagem:
Lamentavelmente, estamos vivendo em uma sociedade sem justiça e leis estritas que garantam a proteção das pessoas de bem. Situações como estas só tendem a se agravar. No entanto, com o auxílio das mídias, podemos nos ajudar mutuamente a estar vigilantes sobre possíveis problemas ligados a gestos ou cortes de cabelo. Compartilhe com familiares e amigos tópicos como este!